A organização da biossegurança de clínica odontológica em Comunidades Ribeirinhas em Santarém-PA: Relato de Experiência

Glaucy Sakai Passos, Regiane Cristina do Amaral

Resumo


A incorporação da equipe de saúde bucal com práticas seguras no atendimento as  comunidades ribeirinhas e indígenas torna-se importante por ser um meio ao qual as crianças e adolescentes destas comunidades tradicionais tem maior acesso tanto a processos educativos, preventivos quanto ao tratamento odontológico. Assim o objetivo deste relato é descrever a experiência da biossegurança na organização e montagem de clínicas odontológicas em comunidades ribeirinhas, atendidas pelo Projeto Alto Arapiuns de Saúde Bucal, à luz da legislação vigente. Trata-se de um relato de experiência, de abordagem qualitativa, quanto a organização da biossegurança de clínica odontológica montada em comunidades ribeirinhas e indígenas. Este modelo adaptado para regiões ribeirinhas e indígenas, de difícil acesso, mostrou-se eficaz especificamente nos itens relacionados ao processamento dos instrumentais, ao uso de EPI pelos dentistas voluntários e a destinação final dos resíduos. Nos itens de estrutura, demonstrou que as medidas de adaptação possibilitam práticas seguras para o atendimento das crianças e adolescentes em próprias comunidades, não sendo encontrado infecções ou dores secundárias, provenientes de infecções. Os relatos positivos, os resultados de atendimento, são desafios a ampliação deste método de trabalho, visto que as condições de saúde bucal, principalmente em regiões de difícil acesso, apontam para a necessidade de repensar as propostas atuais.


Palavras-chave


saúde bucal, biossegurança, comunidades, prática profissiona

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