O ESTRESSE OCUPACIONAL À LUZ DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Rosilene Alves Ferreira, Maria José Estanislau Daher

Resumo


A Estratégia de Saúde da Família (ESF) tem por objetivo promover a saúde e a qualidade de vida dos sujeitos inseridos na comunidade em que o programa atua. Sobre a figura do ACS, recaem expectativas de mediação, aproximação e facilitação do trabalho de atenção básica em saúde, o que pode gerar uma sobrecarga a esse profissional, sendo assim, o objeto de estudo deste artigo é a relação do estresse e o trabalho dos ACS tendo por objetivos identificar e analisar os determinantes geradores de estresse ocupacional à luz dos Agentes Comunitários de Saúde, através de uma revisão integrativa. A leitura e reflexão das fontes primárias resultaram em 02 (duas) categorias: falta de reconhecimento das funções dos ACS e o morar e trabalhar no mesmo local como obrigatoriedade. Diante dos resultados obtidos, a obrigatoriedade de morar e atuar na comunidade torna-se fonte de sofrimento ocupacional. O não reconhecimento de suas funções, pela equipe e pela comunidade, gera frustração, além disso, o ACS não se afasta dos problemas sociais e das falhas de administração do sistema de saúde na atenção primária, desta forma o profissional se sente impotente diante de sua própria realidade. Esses sentimentos ocasionam em estresse ocupacional pela exposição prolongada e contínua das fontes geradoras de sofrimento social, não reconhecimento de seu trabalho e frustração.

 


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