A PUERICULTURA NO PRIMEIRO ANO DE VIDA – UMA AVALIAÇÃO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

Leonardo Rauber Schmitt, Bruna Pezzini Corrêa, Isadora Musse Nunes, Márcia Dornelles Machado Mariot, Clécio Homrich da Silva

Resumo


Objetivo: avaliar a frequência de consultas no primeiro ano da criança e relacionar com as características maternas, de pré-natal e perinatais. Métodos: Coorte de crianças nascidas entre maio e outubro de 2015 que realizaram no mínimo uma consulta na Unidade Básica de Saúde até seus 13 meses incompletos. As informações maternas, de pré-natal e perinatais foram obtidas do SINASC e o número total e o tipo de consulta pelo prontuário da UBS. Foram realizadas análise descritiva das variáveis e testes de associação das características maternas, informações de pré-natal e perinatais com o número de consultas no primeiro ano. Resultados: das 237 crianças nascidas no período, 35 (14,7%) consultaram até os 13 meses incompletos (m=7,6 atendimentos). Destas, 22 (62,9%) realizaram no mínimo 7 atendimentos de puericultura. A menor escolaridade materna esteve associada a um maior número de consultas no primeiro ano de vida (p=0,050) e houve correlação do número de consultas de pré-natal com as de puericultura (p=0,044). Conclusão: o maior número de atendimentos durante o primeiro ano de vida da criança está associado à menor escolaridade materna ao mesmo tempo em que, o vínculo estabelecido durante o pré-natal, ocasionou um maior número de consultas de puericultura.


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