Prevenir ou remediar? Marketing social e o consumo de alimentos hipercalóricos

Autores

  • Breno de Paula Andrade Cruz Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
  • Steven Dutt Ross Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
  • Nathália Cândido da Silva Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
  • Denis Renato de Oliveira Universidade Federal de Lavras (UFLA)

Palavras-chave:

Marketing Social, Consumo Hipercalórico, Obesidade

Resumo

O objetivo deste estudo é identificar, a partir das variáveis Gênero, Renda, Índice de Massa Corporal (IMC) e Idade, grupos de consumidores que tenham (ou não) intenção de mudar suas escolhas de alimentos hipercalóricos por alimentos mais saudáveis após terem conhecimento dos prejuízos causados pelo consumo daqueles alimentos. Uma análise de cluster com 118 consumidores de uma cidade da região metropolitana do Rio de Janeiro (RJ) identificou sete grupos de consumidores em relação à intenção de mudança de consumo de produtos hipercalóricos.  Dos sete grupos identificados na análise de cluster, quatro grupos não têm a intenção de mudar seu comportamento de consumo e três têm a intenção de mudança. Após a identificação destes grupos, entrevistas em profundidade foram realizadas para verificar se os consumidores dos três grupos que têm intenção de mudança transformam suas intenções em atitudes ou valores. Assim, de acordo com o Modelo Níveis de Mudança Social e Comportamento (PROCHASKA; DICLEMENTE, 1983), na teoria de Marketing Social, é possível entender nesta amostra que quatro grupos de consumidores estão na fase Pré-Contemplação (aqueles que não têm intenção de mudar suas ações); e, três estão na fase Contemplação (aqueles que têm a intenção de mudança, mas que não necessariamente transformam suas intenções em ações). Os dados da pesquisa qualitativa com 21 consumidores revelam que os indivíduos que tiveram intenção de mudar o comportamento de consumo não o fazem, muitas vezes, em função da restrição orçamentária - visto que produtos mais saudáveis são mais caros quando comparados aos alimentos hipercalóricos.

Biografia do Autor

Breno de Paula Andrade Cruz, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

Professor do mestrado Acadêmico em Administração da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

Steven Dutt Ross, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

Docente da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio)

Nathália Cândido da Silva, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

Administradora Pública (UFRRJ); ex-bolsista de iniciação científica CNPq

Denis Renato de Oliveira, Universidade Federal de Lavras (UFLA)

Docente da Universidade Federal de Lavras (UFLA)

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Publicado

2019-03-13

Como Citar

Cruz, B. de P. A., Ross, S. D., Silva, N. C. da, & Oliveira, D. R. de. (2019). Prevenir ou remediar? Marketing social e o consumo de alimentos hipercalóricos. Almanaque Multidisciplinar De Pesquisa, 5(2). Recuperado de https://publicacoes.unigranrio.edu.br/amp/article/view/5137