Avaliação da correlação entre o histórico de incêndios florestais no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães com o regime de chuvas

Autores

  • João Vítor Silva Costa Universidade Federal de Goiás
  • Manuel Eduardo Ferreira Universidade Federal de Goiás
  • Gustavo Manzon Nunes Universidade Federal do Mato Grosso

Palavras-chave:

Unidades de Conservação, Monitoramento do fogo, Cerrado.

Resumo

O fogo é um elemento de grande protagonismo no Cerrado. Ocorre de forma natural desde os primórdios do bioma, tendo papel importante, inclusive, na manutenção deste rico ecossistema. Com a intensificação do processo de ocupação antrópica, iniciada em meados da década de 1950, a recorrência de incêndios florestais cresceu demasiadamente, muito em virtude do uso do fogo como ferramenta de conversão. No período de 1985 a 2020, aproximadamente um terço do território do Cerrado passou por algum evento com fogo, com áreas com altíssima recorrência. Foram registrados anos com mais de 10 milhões de hectares queimados. Assim como outras Unidades de Conservação do Cerrado, o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães é frequentemente afetado por incêndios florestais. Aproximadamente 40% da área do parque passou por algum evento de fogo entre 2001 e 2020. Neste contexto, este trabalho buscou avaliar a correlação entre o histórico de incêndios florestais no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães com o regime de chuvas da região.

Biografia do Autor

João Vítor Silva Costa, Universidade Federal de Goiás

Bacharel em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Goiás (2018), no Instituto de Estudos Socioambientais (IESA/UFG). Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais pela UFG. Foi membro da Gaia - Consultoria Ambiental Jr, empresa jr do IESA, entre 2014 e 2016, sendo diretor de projetos (2015) e diretor vice-presidente (2016). Bolsista no Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (LAPIG-UFG), monitor de cartografia, geoprocessamento e sensoriamento remoto. Membro do Programa de Pesquisa e Capacitação com Veículos Aéreos Não Tripulados (PRO-VANT). Possui experiência com Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAS).

Manuel Eduardo Ferreira, Universidade Federal de Goiás

Manuel Eduardo Ferreira é Geógrafo, Mestre em Processamento de Dados e Análise Ambiental, e Doutor em Ciências Ambientais. Possui estágio de pós-doutorado no Woodwell Climate Research Center (Massachusetts, EUA). Desde 2009 é professor efetivo da Universidade Federal de Goiás (UFG), vinculado ao Instituto de Estudos Socioambientais (IESA) e ao Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (LAPIG), onde coordena o Núcleo de Pesquisa e Capacitação com Veículos Aéreos Não Tripulados (Pro-Vant) e a Plataforma de Conhecimento do Cerrado / Araticum. Em nível de pós-graduação, atua como docente e pesquisador em três programas de mestrado e doutorado: Geografia (PPGEO / UFG), Ciências Ambientais (CIAMB / UFG) e Agronegócio (PPGAGRO / UFG). Entre 2014 e 2016 foi Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGEO / UFG). Seus interesses de pesquisa envolvem o monitoramento e a modelagem ambiental de paisagens naturais e antrópicas nos biomas Cerrado, Amazônia e Mata Atlântica, por meio de técnicas de Sensoriamento Remoto (aéreo e orbital) e Geoprocessamento, incluindo a organização e disponibilização de base de dados geográficas por meio de Plataformas online de Web Map. Atualmente, é bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq (Área de Geociências). Manuel Eduardo Ferreira é um geógrafo formado pela Universidade de Brasília (UnB), Mestre em Processamento de Dados em Geologia e Análise Ambiental pelo Instituto de Geociências da UnB, e Doutor em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com estágio pós-doutorado no Woodwell Climate Research Center (EUA). Atualmente, é professor (nível Associado III) da Universidade Federal de Goiás - Instituto de Estudos Socioambientais (IESA), vinculado ao Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (LAPIG), onde coordena o "Núcleo VANT" - Núcleo de Pesquisa e Capacitação com Veículos Aéreos Não Tripulados, conhecido como "Pro-Vant". Em nível de pós-graduação (mestrado e doutorado), atua como docente em três programas de pesquisa: Geografia (PPGEO/UFG), Ciências Ambientais (CIAMB/UFG) e Agronegócio (PPGAGRO/UFG). Suas linhas de pesquisa envolvem o monitoramento e a modelagem ambiental de paisagens naturais e antrópicas nos biomas Cerrado e Amazônia, por meio de técnicas de Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento, incluindo a organização e disponibilização de base de dados geográficas. No momento, é bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq (PQ 2, Geociências).

Gustavo Manzon Nunes, Universidade Federal do Mato Grosso

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria (2001), mestrado em Geomática pela Universidade Federal de Santa Maria (2004) e doutorado em Geociências na Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (2008). Desempenhou o cargo de Analista Gerencial na área de Recursos Naturais do CENSIPAM - Centro Técnico e Operacional de Porto Velho/RO (2006 a 2008). Atualmente é Prof. Associado (DE) - Nível III junto a Faculdade de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Mato Grosso (Cuiabá) e Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais (PPGCFA-UFMT), atuando na Área de Sensoriamento Remoto, SIG e Manejo Florestal. Pesquisador e Coordenador do Laboratório de Sensoriamento Remoto e Geotecnologias (LabSensoR) associado ao INCT-Áreas Úmidas (INAU)/CNPq-UFMT em pesquisas relacionadas ao mapeamento e análise de Áreas Úmidas. Tem experiência na área de Geotecnologias, com ênfase em Sensoriamento Remoto, atuando principalmente nos seguintes temas: Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAS), comportamento espectral da vegetação, classificação digital através de técnicas hiperespectrais, processamento digital de imagens, processamento digital de dados RADAR, geoprocessamento, sistemas de informações geográficas, análise ambiental e ordenamento territorial.

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Publicado

2024-12-12

Como Citar

Silva Costa, J. V., Ferreira, M. E., & Manzon Nunes, G. (2024). Avaliação da correlação entre o histórico de incêndios florestais no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães com o regime de chuvas. Almanaque Multidisciplinar De Pesquisa, 10(1). Recuperado de https://publicacoes.unigranrio.edu.br/amp/article/view/7767