O TRABALHO INFANTO JUVENIL: perspectivas históricas

Autores

  • rosimere de souza PUC Rio

Resumo

O presente artigo expõe e analisa alguns dados históricos e estatísticos sobre o trabalho infanto-juvenil no mundo, remontando ao período da revolução industrial do século XVIII na Europa, um dos momentos de auge da expropriação da mão de obra das casses trabalhadoras, estendendo-se a todos os seus membros, em especial mulheres e crianças. Também são apresentados aspectos históricos e políticos inerentes ao processo de desenvolvimento do capitalismo industrial no mundo, no contexto do qual vão sendo construídos os argumentos que legitimam ou refutam esta prática. Neste contexto, destaca-se as questões em debate sobre o trabalho infanto-juvenil no mundo e no Brasil - a partir do início dos anos de 1900 -, destacando alguns fatores seus determinantes que permitem no caso brasileiro a institucionalização do trabalho como alternativa para as crianças e adolescentes das classes trabalhadoras, não somente pela necessidade de sobrevivência mas, justificado por uma intrínseca relação entre pobreza e marginalidade, como um destino irrefutável e inevitável.

Biografia do Autor

rosimere de souza, PUC Rio

Graduada, mestre e doutoranda (em curso) em Serviço Social pelo Programa de Pós Graduação em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC Rio). Trajetória profissional voltada para a realização de atividades de estudos, pesquisas, diagnósticos, planejamentos, implementação e avaliação de politicas públicas. Experiência com entidades públicas e privadas, com destaque para as áreas de urbanismo, meio ambiente, direitos da criança e do adolescente e politica de assistência social.

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Publicado

2019-12-04

Como Citar

de souza, rosimere. (2019). O TRABALHO INFANTO JUVENIL: perspectivas históricas. MOITARÁ - Revista Do Serviço Social Da UNIGRANRIO, 2(4), 83–102. Recuperado de https://publicacoes.unigranrio.edu.br/mrss/article/view/5818

Edição

Seção

Artigos - Seção Temática