Superando a arapuca do senso comum: turismo de ou em favelas? O caso Vidigal – RJ
DOI:
https://doi.org/10.17648/raoit.v13n3.5467Palavras-chave:
Turismo, Favela, VidigalResumo
Esse trabalho tem como objetivo principal analisar o turismo que ocorre na favela do Vidigal e criar um contraponto que desmitifique o senso comum que tende a compreender esse tipo de atividade como uma segmentação turística: o turismo de favelas. A crítica construída nesse trabalho, se materializa a partir do entendimento generalizado, socialmente construído, de que o turismo de favelas ocorre quase que exclusivamente para o consumo de pobreza e miséria, muitas das vezes materializados nos jeep tours ou até mesmo em tours de experiência. Assim sendo, a construção de uma visão genérica sobre as favelas e seus produtos turísticos é minimizada e suas formações sociais, geográficas e especificidades ignoradas em prol da marginalidade e pobreza. Esse trabalho, de caráter qualitativo, se manifesta em uma pesquisa exploratória em que foram utilizados os seguintes métodos: a pesquisa bibliográfica que trate de favela e turismo; a observação em campo; a aplicação de entrevistas a moradores do morro. Como resultado, essa pesquisa indica que há, além de pobreza a ser consumida no Vidigal: o consumo turístico, que acontece de maneiras variadas, tais como a busca de aventura, festas e eventos e a inserção cultural.
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