CONHECIMENTO SOBRE BEIJO NA BOCA DE ADOLESCENTES DE UM GRUPO DE ESCOLAS PRIVADAS DE NOVA IGUAÇU/RIO DE JANEIRO – ESTUDO PILOTO
Resumo
Objetivo: Descrever os conhecimentos sobre o beijo na boca e sua possibilidade de transmissão de doenças infecciosas em um grupo de adolescentes de escolas privadas de Nova Iguaçu/Rio de Janeiro, através deste estudo piloto. Metodologia: Estudo seccional em que foi aplicado um roteiro de perguntas semi-estruturado autoaplicável em adolescentes (de 18 e 19 anos) de ambos os sexos, pertencentes a três escolas da rede de ensino privado do município de Nova Iguaçu no Estado do Rio de Janeiro. Resultados: De um total de 100 adolescentes que participaram deste estudo, mais da metade eram solteiros e do sexo feminino (61%), apenas estudantes como ocupação (88% do total) e 96% já haviam beijado na boca. A amostra selecionada demonstrou características próprias, com a alta frequência do conhecimento da possibilidade de transmissão de doenças infecciosas pelo beijo na boca e saliva (71%), que possivelmente se confirmou pela baixa ocorrência de lesões após o ato do beijo e pela observação da boca do parceiro antes de beijar. A baixa frequência no uso do preservativo na prática do sexo oral foi um fato preocupante, pelo risco de transmissão de doenças através deste ato, especificamente as IST. Conclusão: A pratica do beijo na boca e o sexo oral devem ser consideradas na assistência fornecida a adolescentes, assim como outras práticas sexuais podem estar relacionadas a experiência de IST neste grupo. O uso de estratégias preventivas e o acesso às redes sociais podem contribuir para a redução de situações de risco e exposição à microrganismos advindos destas práticas.