PERFIL DE REEDUCANDAS MATO-GROSSENSES: UMA ANÁLISE DE QUATRO ANOS DE COORTE

Autores

  • Nayara Cristine Marchioro Pereira Siqueira Programa de pós-graduação em Saúde Coletiva, Universidade Federal de Mato Grosso, campus de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil.
  • Bárbara Yasmin Freitas Santos Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Tangará da Serra, Mato Grosso, Brasil
  • Thalise Yuri Hattori Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Tangará da Serra, Mato Grosso, Brasil
  • Vagner Ferreira do Nascimento Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Tangará da Serra, Mato Grosso, Brasil
  • Marina Atanaka Universidade Federal de Mato Grosso, campus de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil.
  • Ana Cláudia Pereira Terças Trettel Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Tangará da Serra, Mato Grosso, Brasil e Programa de pós-graduação em Saúde Coletiva, Universidade Federal de Mato Grosso, campus de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil.

Resumo

Objetivo: Analisar o perfil sociodemográfico e prisional das reeducadas em 2016, 2017, 2018 e 2019 na região médio norte de Mato Grosso.

Metodologia: Trata-se de um estudo de coorte aberta, analisando resultados ao decorrer de 4 anos. A coleta de dados foi realizada em novembro de 2016, 2017, 2018 e 2019 através de entrevista individual baseada em formulário semiestruturado, com todas as reeducadas em regime provisório e condenadas da Cadeia Pública do Médio Norte mato-grossense. Os dados foram analisados através da estatística descritiva.

Resultados: O perfil predominante nos 4 anos da coorte foi de mulheres autodeclaradas pardas, com faixa etária entre 18 e 31 anos, solteiras, com ensino fundamental, donas de casa, com 2 a 4 filhos, detidas pelo crime de tráfico de drogas, sem histórico de antecedentes criminais e com período de reclusão de até dois anos. Histórico de violência é relatado pela maioria com prevalência na violência física. Apenas metade das mulheres receberam visitas familiares, sendo que as únicas visitas íntimas mencionadas foram as de parceiros homossexuais. Adicionalmente observou-se crescimento considerável de mulheres que começaram a cursar o ensino fundamental e médio durante o cárcere.

Conclusão: Diante das vulnerabilidades encontradas constata-se que as estratégias em ambiente prisional devem englobar a complexidade das peculiaridades vivenciadas pelas encarceradas.

Biografia do Autor

Nayara Cristine Marchioro Pereira Siqueira, Programa de pós-graduação em Saúde Coletiva, Universidade Federal de Mato Grosso, campus de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil.

Mestranda  em Saúde Coletiva, Universidade Federal de Mato Grosso, campus de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil.

Bárbara Yasmin Freitas Santos, Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Tangará da Serra, Mato Grosso, Brasil

Bolsista FAPEMAT/PROBIC da Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Tangará da Serra, Mato Grosso, Brasil 

Thalise Yuri Hattori, Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Tangará da Serra, Mato Grosso, Brasil

Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Tangará da Serra, Mato Grosso, Brasil 

Vagner Ferreira do Nascimento, Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Tangará da Serra, Mato Grosso, Brasil

Doutor em Bioética. Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Tangará da Serra, Mato Grosso, Brasil

Marina Atanaka, Universidade Federal de Mato Grosso, campus de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil.

Doutora em Saúde Pública. Docente Permanente do Programa de pós-graduação em Saúde Coletiva, Universidade Federal de Mato Grosso, campus de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil.

Ana Cláudia Pereira Terças Trettel, Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Tangará da Serra, Mato Grosso, Brasil e Programa de pós-graduação em Saúde Coletiva, Universidade Federal de Mato Grosso, campus de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil.

Docente Adjunta da Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Tangará da Serra, Mato Grosso, Brasil e Docente Permanente do Programa de pós-graduação em Saúde Coletiva, Universidade Federal de Mato Grosso, campus de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil.

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Publicado

2021-12-20

Como Citar

Siqueira, N. C. M. P., Santos, B. Y. F., Hattori, T. Y., Nascimento, V. F. do, Atanaka, M., & Trettel, A. C. P. T. (2021). PERFIL DE REEDUCANDAS MATO-GROSSENSES: UMA ANÁLISE DE QUATRO ANOS DE COORTE. Revista Rede De Cuidados Em Saúde, 15(2). Recuperado de https://publicacoes.unigranrio.edu.br/rcs/article/view/6624

Edição

Seção

Artigos Científicos