Modelos de Competitividade de Destinos Turísticos: evolução e críticas

Isabela Rosa Sette, Glauber Eduardo de Oliveira Santos, Ricardo Ricci Uvinha

Resumo


O objetivo deste artigo é contribuir para a compreensão, consolidação e explicação do conceito de competitividade de destinos turísticos (CDT) a partir da apresentação e discussão, com uma abordagem evolutiva e crítica, de sete dos principais modelos disponíveis na literatura internacional: Ritchie e Crouch (2003); Dwyer e Kim (2003); Enright e Newton (2004); Gooroochurn e Sugiyarto (2005); Fórum Econômico Mundial (2007); Mazanec, Wöber e Zins (2007); e Cvelbar et al. (2016). Apesar das diferentes linhas teóricas, a definição de competitividade pode ser classificada entre as que enfocam a participação de mercado e aquelas voltadas à produtividade, havendo estudos de CDT em ambas as linhas. Observou-se que a CDT deve ser vista como um objetivo intermediário e não como um fim, na medida em que contribui para a prosperidade socioeconômica da população anfitriã. A explicação da CDT é, no entanto, complexa e conta com exemplos e definições pouco consistentes, com combinações de causas e consequências. Alguns aspectos, porém, são consensuais, como a identificação de fatores determinantes específicos e inespecíficos do turismo, o que reforça a ideia de o turismo não é um sistema isolado. Acredita-se que o florescimento da temática traz importantes avanços epistemológicos, já que oferece um sentido maior para os estudos, conectando-os aos objetivos maiores do desenvolvimento turístico e da sociedade em geral.


Palavras-chave


competitividade, destinos turísticos, desenvolvimento turístico, participação de mercado, produtividade

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DOI: https://doi.org/10.17648/raoit.v11n1.4517

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