Sintomas depressivos e ser insuficientemente ativo estão associados a quedas em mulheres longevas

Autores

  • Giovana Zarpellon Mazo Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, CEFID/UDESC/Florianópolis/SC/Brasil;
  • Lucas Gomes Alves Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.
  • Yolanda Gonçalves da Silva Fontes Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.
  • Elaine Ferreira de Oliveira Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.
  • Artur Rodrigues Fortunato Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.
  • Rodrigo de Rosso Krug Universidade de Cruz Alta

Resumo

Introdução: A queda esta entre os 15 problemas de saúde mais onerosos para os idosos, ocasionando custos para o sistema de saúde e para o idoso, além de ser a causa externa de morte mais importante nesta população. Objetivo: Verificar os fatores associados a quedas de longevas, segundo o nível de atividade física e as condições de saúde. Método: A amostra deste estudo epidemiológico observacional e transversal foi constituída de 304 idosas longevas participantes de grupos de convivência. Utilizou-se entrevistas para verificar a idade, as condições de saúde, a ocorrência de quedas no último ano, depressão auto relatada e o nível de atividade física (IPAQ- versão longa e adaptada para idosos). Na análise estatística foi utilizada regressão logística binária (p≤0,05) para estimar a razão de Odds e o intervalo de confiança (IC95%) entres os fatores associados a quedas. Resultados: A média de idade foi 84,06 anos (dp=3,83) e a prevalência de quedas de 33,9%. As longevas com sintomas de depressão (OR=3,95; IC95%=1,11-14,03) e insuficientemente ativas fisicamente (OR=2,48; IC95%=1,44-4,25), apresentavam significativamente maiores chances de sofrerem quedas. Conclusão: Ter sintomas depressivos e ser insuficientemente ativo são fatores associados a quedas em longevas. Há necessidade de incentivar estas a prática de atividade física para ter benefícios a saúde e prevenir as quedas.

 

Palavras-chave: Idoso de 80 anos ou mais. Atividade Motora. Acidentes por quedas

Biografia do Autor

Giovana Zarpellon Mazo, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, CEFID/UDESC/Florianópolis/SC/Brasil;

Licenciada Plena em Educação Física)¹, Docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, CEFID/UDESC/Florianópolis/SC/Brasil;

Lucas Gomes Alves, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

Bacharel em Educação Física)², Mestre em Ciências do Movimento Humano, CEFID/UDESC/Florianópolis/SC/Brasil. 

Yolanda Gonçalves da Silva Fontes, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

Fisioterapia)³, Mestre em Ciências do Movimento Humano, CEFID/UDESC/Florianópolis/SC/Brasil. 

Elaine Ferreira de Oliveira, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

(Fisioterapia)³, Discente do Mestrado em Fisioterapia, CEFID/UDESC/Florianópolis/SC/Brasil. e-mail: [email protected]

Artur Rodrigues Fortunato, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

(Bacharel em Educação Física)², Mestre em Ciências do Movimento Humano, CEFID/UDESC/Florianópolis/SC/Brasil

Rodrigo de Rosso Krug, Universidade de Cruz Alta

Licenciado Pleno em Educação Física.

Doutor em Ciências Médicas.

Professor do Programa de Pós-Graduação em Atenção Integral à Saúde da UNICRUZ.

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Publicado

2022-10-10

Como Citar

Mazo, G. Z., Alves, L. G., Fontes, Y. G. da S., de Oliveira, E. F., Fortunato, A. R., & Krug, R. de R. (2022). Sintomas depressivos e ser insuficientemente ativo estão associados a quedas em mulheres longevas. Almanaque Multidisciplinar De Pesquisa, 9(1). Recuperado de https://publicacoes.unigranrio.edu.br/amp/article/view/6826

Edição

Seção

Ciências da Saúde e Meio Ambiente