Sintomas depressivos e ser insuficientemente ativo estão associados a quedas em mulheres longevas
Abstract
Introdução: A queda esta entre os 15 problemas de saúde mais onerosos para os idosos, ocasionando custos para o sistema de saúde e para o idoso, além de ser a causa externa de morte mais importante nesta população. Objetivo: Verificar os fatores associados a quedas de longevas, segundo o nível de atividade física e as condições de saúde. Método: A amostra deste estudo epidemiológico observacional e transversal foi constituída de 304 idosas longevas participantes de grupos de convivência. Utilizou-se entrevistas para verificar a idade, as condições de saúde, a ocorrência de quedas no último ano, depressão auto relatada e o nível de atividade física (IPAQ- versão longa e adaptada para idosos). Na análise estatística foi utilizada regressão logística binária (p≤0,05) para estimar a razão de Odds e o intervalo de confiança (IC95%) entres os fatores associados a quedas. Resultados: A média de idade foi 84,06 anos (dp=3,83) e a prevalência de quedas de 33,9%. As longevas com sintomas de depressão (OR=3,95; IC95%=1,11-14,03) e insuficientemente ativas fisicamente (OR=2,48; IC95%=1,44-4,25), apresentavam significativamente maiores chances de sofrerem quedas. Conclusão: Ter sintomas depressivos e ser insuficientemente ativo são fatores associados a quedas em longevas. Há necessidade de incentivar estas a prática de atividade física para ter benefícios a saúde e prevenir as quedas.
Palavras-chave: Idoso de 80 anos ou mais. Atividade Motora. Acidentes por quedas