A visão utópica de Antônio Conselheiro nas obras de Mario Vargas Llosa e

Autores

  • Jaime Adrián Prieto Valladares Universidad Biblico Latino Americana

Resumo

Não poucas pessoas no sertão brasileiro viram uma serpente enroscada perto de uma pedra e procuraram matá-la por temor de ser picados ou para comer sua carne. E, com grande surpresa descobriram que, o  que eles pensaram que era uma serpente, não era mais que sua antiga casca. A partir dessa parábola da mudança da casca da serpente, um réptil muito  comum no sertão nordestino, o escritor goiano José J. Veiga pretende apresentar na sua novela A casca da serpente um rosto diferente de Antonio Conselheiro. Se Euclides da Cunha em sua obra Os Sertões e o escritor peruano Mario Vargas Llosa em sua novela A guerra do fim do mundo  apresentaram o rosto de um messias cuja missão está caracterizada por um fanatismo apocalíptico; José J. Veiga, em sua novela ''A casca da serpente'' retoma a historia de Canudos e  a retifica apresentando Antonio Conselheiro com um novo rosto do messias ressuscitado, quem leva adiante sua missão de criar uma comunidade de justiça e paz, tal como descrevera  o profeta Isaías. Porém, este ensaio procura discernir criticamente as visões utópicas do Antônio Conselheiro subjacentes nas novelas de metaficção historiográfica de Mario Vargas Llosa e |José Jacinto Veiga

Biografia do Autor

Jaime Adrián Prieto Valladares, Universidad Biblico Latino Americana

Costaricense,  Doctor em Teología  pela Universidade  Estadual de Hamburg, Alemanha Federal (1992). Atualmente é  profesor de historia, teología e literatura na Universidad Bíblica Lationamericana,  San José, Costa Rica.

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Como Citar

Valladares, J. A. P. (2011). A visão utópica de Antônio Conselheiro nas obras de Mario Vargas Llosa e. Revista Magistro, 1(3). Recuperado de https://publicacoes.unigranrio.edu.br/magistro/article/view/1416

Edição

Seção

Artigos