O lugar pertinente ao negro: rudeza e sutileza da memória dominante em Motta Coqueiro ou a pena de morte.

Autores

  • Marcos Teixeira de Souza Unigranrio/ INCA
  • José Geraldo Rocha Unigranrio

Resumo

A subalternidade a respeito do negro na sociedade brasileira perpassa, em grande medida, pela perpetuação de uma memória coletiva dominante, que vê o negro como sinônimo de um ser inferior em comparação ao homem branco; e que enxerga também o negro como um ser humano lascivo e promíscuo. Às vezes, de modo claro; outras vezes, de forma implícita, mas fortemente uma memória dominante anti-negro, estabelecendo assim uma hierarquia racial na sociedade, arquitetada para inferiorizar socialmente o negro. A Literatura Brasileira, no século XIX, desnudava recorrentemente tal problemática. Neste sentido, o presente artigo é resultante de estudos sobre o primeiro romance de José do Patrocínio, Motta Coqueiro ou a Pena de Morte, publicado em 1877, e raramente discutido na História ou na Literatura Brasileira.

Biografia do Autor

Marcos Teixeira de Souza, Unigranrio/ INCA

Mestre em Letras e Ciências Humanas pela Unigranrio

José Geraldo Rocha, Unigranrio

Escla de Educação, Mestrado/Letras e Ciencias Humanas

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Publicado

2012-06-18

Como Citar

Souza, M. T. de, & Rocha, J. G. (2012). O lugar pertinente ao negro: rudeza e sutileza da memória dominante em Motta Coqueiro ou a pena de morte. Revista Magistro, 1(5). Recuperado de https://publicacoes.unigranrio.edu.br/magistro/article/view/1741

Edição

Seção

Artigos