A LITERATURA COMO UM EXERCÍCIO CRÍTICO: O AMANUENSE BELMIRO E A TRAGICIDADE DA INTELECTUALIDADE.

Autores

  • Bárbara DelRio Araújo CEFET-MG UFMG

Resumo

Esse artigo pretende apresentar apontamentos de como a literatura pode promover a reflexão acerca das relações sociais e históricas mesmo diante de contextos atrofiadores e manipulados. Nesse aspecto, discutiremos sobre a função mimética dos escritos literários, que mesmo de modo inverossímil, camuflado ou individualizado, estabelece a vitória do realismo na representação, sendo perspicaz para o exercício da razão crítica. Isso é, o engajamento é uma característica pungente e se revela mesmo à espreita. Diante dos fundamentos materialistas executados por György Lukács, Theodor Adorno, Antonio Candido e Roberto Schwarz, analisaremos O Amanuense Belmiro, relegada inicialmente pela crítica literária por não promover a discussão social, em função da capacidade de configurar, na sua forma, a tragicidade da formação do estado democrático brasileiro e a construção da autocracia burguesa nacional na figuração representativa do intelectual e de sua escrita intimista.

Biografia do Autor

Bárbara DelRio Araújo, CEFET-MG UFMG

Professora efetiva de Literatura no Centro Federal de Educação tecnológica de Minas Gerais - CEFET/MG

Doutoranda em Literatura Brasileira pela UFMG

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Publicado

2019-10-25

Como Citar

Araújo, B. D. (2019). A LITERATURA COMO UM EXERCÍCIO CRÍTICO: O AMANUENSE BELMIRO E A TRAGICIDADE DA INTELECTUALIDADE. Revista Magistro, 1(19). Recuperado de https://publicacoes.unigranrio.edu.br/magistro/article/view/4303

Edição

Seção

Artigos