O QUINTAL DA NOSSA CASA COMO AMBIENTE FORMADOR DO CONHECIMENTO E DA PERCEPÇÃO AMBIENTAL
Palavras-chave:
Educação ambiental, Ensino não formal, Mapas mentais, Percepção ambiental, Quintais domiciliares.Resumo
A presente pesquisa objetivou verificar a percepção dos discentes sobre os quintais domiciliares, sendo realizada nos meses de setembro e outubro de 2021 utilizando-se plataformas de reuniões virtuais pois, vivenciava-se a Educação a Distância (EaD) devido a pandemia de Covid-19. Neste período, os estudantes de uma escola pública de nível médio com idade entre 15 e 17 anos ilustraram os seus quintais. Os mapas mentais (desenhos) foram analisados e categorizados conforme a metodologia de Kozel. Constatou-se que os discentes têm apego a este espaço domiciliar destinando-o a várias formas de uso, desde um ambiente para fins terapêuticos até como um local de aprendizagem. Dentre os fatores bióticos, as plantas foram representadas em 84% dos mapas mentais demonstrando que os quintais domiciliares podem ser utilizados como um espaço não formal para aprendizagem de conteúdos botânicos. Quanto a presença do elemento humano só foi observada em apenas 50% dos desenhos, reforçando a visão romântica e/ou conservacionista dos estudantes em relação ao ambiente. Os resultados demonstram que os quintais domiciliares tem um grande potencial educativo ao serem utilizados como um ambiente não formal de aprendizagem e permitiu uma reflexão sobre como a educação ambiental vem sendo abordada na rede básica de ensino demonstrando uma urgência em mudanças nas práticas metodológicas empregadas no ensino formal.
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