ARISTÓTELES E GALILEU: CRISE DE PARADIGMA E A CIÊNCIA MODERNA

Autores

  • Renato da Silva Unigranrio
  • Rogério Fernandes da Silva

Palavras-chave:

universidade, Idade Média, paradigma

Resumo

O objetivo artigo é discutir as influências de Aristóteles e Galileu na crise de paradigma oriunda da revolução copernicana, ou seja, discutir a mudança da ciência aristotélica, predominante nas universidades europeias, para uma ciência dita mais empírica e as crises institucionais que se seguiram a isso. Galileu e sua condenação foram a síntese das crises políticas de seu tempo, mas antes de tudo Galileu é um exemplo do filosofo natural que está na vanguarda das transformações, mas ainda preso ao pensamento medieval. Através das reflexões de Edward Grant, Thomas Kühn e das cartas de Galileu Galilei buscamos apresentar um panorama da crise do paradigma aristotélico-ptolomaico para o então emergente paradigma Copérnico. Esse momento de crise paradigmática é feito de acomodações, retrocessos momentâneos, conflitos políticos para consolidação da nova ciência.

Biografia do Autor

Renato da Silva, Unigranrio

possui pós-doutorado em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2012), doutorado em Ciências, sub-área História das Ciências e da Saúde pela Casa de Oswaldo Cruz - FIOCRUZ (2008), mestrado em Ciências, sub-área História das Ciências e da Saúde pela Casa de Oswaldo Cruz - FIOCRUZ (2003), graduação em Bacharelado em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1999), Licenciatura Plena em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1999). Atualmente é professor adjunto doutor I da Universidade do Grande Rio (UNIGRANRIO), atuando no curso de graduação em Pedagogia e História e no Mestrado Acadêmico em Letras e Ciências Humanas da Escola de Educação, Ciências, Letras e Humanidades. Membro do Comitê de Ética e Pesquisa da UNIGRANRIO. Membro Pesquisador da Academia Paralímpica Brasileira. Bolsista de Produtividade em Pesquisa 1A - UNIGRANRIO / FUNADESP. É membro de conselhos editoriais de Periódicos e tem atuado como parecerista para diferentes revistas acadêmicas nas áreas: Ciências, Educação e Interdisciplinar. Tem experiência na área de História, com ênfase em História das Ciências, atuando principalmente nos seguintes temas: história das ciências, história da saúde pública, história da medicina e história social. Destacam-se artigos acadêmicos publicados em periódicos em base Scielo.

Rogério Fernandes da Silva

Doutorando no programa de Pós-graduação em Humanidades, Culturas e Letras (UNIGRANRIO) onde desenvolve um projeto de tese sobre YouTube, Cibercultura, Ciência, Ateísmo e Religião. Tornou-se mestre em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) onde estudou secularização e redes sociais virtuais. Possui licenciatura plena em História e especialização em História do Brasil ambos pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). É associado a Associação Brasileira de História das Religiões (ABHR). Atualmente é professor da rede pública da cidade de Maricá e do estado do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Ciências Humanas, com ênfase em História. Pesquisador dos movimentos do campo religioso brasileiro, já pesquisou sobre a participação brasileira na Segunda Guerra Mundial. Estudioso das relações entre memória e identidade. Têm interesse nas Artes Visuais e na pesquisa e uso em sala de aula de histórias em quadrinhos interligando História e Educação.

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Publicado

2017-02-13

Como Citar

da Silva, R., & da Silva, R. F. (2017). ARISTÓTELES E GALILEU: CRISE DE PARADIGMA E A CIÊNCIA MODERNA. Revista Eletrônica Do Instituto De Humanidades, 15(41), 61–71. Recuperado de https://publicacoes.unigranrio.edu.br/reihm/article/view/4321

Edição

Seção

Artigos