AS GEO-GRAFIAS DE RESISTÊNCIA NO ESPAÇO URBANO DO RIO DE JANEIRO D@S NEGR@S E AFRICAN@S ESCRAVIZAD@S NO MEADO DO SÉCULO XIX
Resumo
Este trabalho tem como objetivo analisar as estratégias de sobrevivência dos negros/as escravizados/as e as suas respectivas influências na construção do espaço urbano no meado do século XIX, na cidade do Rio de Janeiro onde ocorreu resistência à dominação estatal/colonial/imperial e a constituição das territorialidades negras a partir das insubordinações e criação de espaços de sociabilidade de/para negros. A partir do produto histórico que estes atores sociais produziram sua existência produzindo o espaço. No espaço geográfico está embutido à estrutura da divisão social e seus arranjos, cada classe social se define por seu espaço próprio de existência, isto é, a divisão social é espacialmente perceptiva. E ao articular às categorias raça e classe neste estudo significa buscar o papel ordenador que estes têm sobre o espaço na relação de dominação. O conceito de raça aqui usado é baseada numa suposta hierarquia de indivíduos de potencialidades biológicas diferentes.
Palavras-chave: Revoltas negras, dinâmica urbana, questões étnico-raciais, população negra, territorialidades negras.