POVOS INDÍGENAS BRASILEIROS: VIVENDO, AINDA HOJE, ENTRE “A CRUZ E A ESPADA”
Resumo
Resumo: Viver “entre a cruz e a espada” é uma expressão que define de uma maneira bastante eficiente as várias políticas pensadas pelo setor hegemônico brasileiro para regular o convívio entre os indígenas e os não indígenas desde os primeiros momentos da colonização até os dias atuais. Na luta pela manutenção de suas cosmogonias, os povos originários, entre outros instrumentos de luta, usam, hoje, a literatura indígena. A importância da criação do Movimento Indígena Brasileiro para o fortalecimento da luta dos povos originários pelo direito às diferenças e pertencimento, como cidadãos, à sociedade brasileira. Partindo de textos literários e teóricos de escritores indígenas e não indígenas, esse artigo tem como objetivo fazer uma leitura possível dessa condição que, até nossos dias, continua marcando a sobrevivência dos povos originários: “viver entre a cruz e a espada”.