ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO A PACIENTES COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA E VISUAL
Resumo
A Deficiência Auditiva define-se como a perda menor ou maior da audição, interferindo na capacidade normal de percepção dos sons. Sua classificação se dá por graus de severidade, assim considerados: leve, moderada, severa, profunda e cofose, especificados de acordo com limiares de decibéis que o indivíduo não percebe. A Deficiência Visual define-se como a perda parcial ou total da capacidade visual do indivíduo, de um ou ambos os olhos. Classificada a partir do nível de acuidade visual não percebida, assim sendo admitida como: leve, moderada, severa, profunda e cegueira. Considerando a assistência em saúde bucal os cirurgiões-dentistas devem se capacitar para uma atuação ampla, efetiva, sob os princípios da humanização; garantindo assim o direito dos deficientes auditivos e visuais em acessar tratamentos odontológicos integrais e de qualidade. Esta pesquisa é apresentada como revisão narrativa de literatura, realizada através da utilização de artigos científicos publicados e de acesso nas bases de dados como Google Acadêmico, Biblioteca Virtual em Saúde, Ministério da Saúde, Revista Brasileira de Odontologia, Revista Ciência Plural, Escola Nacional de Saúde Pública - FIOCRUZ, Brazilian Journal of Health Review, Facit Business and Technology Journal e outras. Justifica-se pelo fato de que deficientes auditivos e visuais não recebendo atenção e cuidados adequados desde o diagnóstico de sua condição, podem enfrentar dificuldades ao longo da vida e pela constatação de que os cirurgiões-dentistas encontram dificuldades em estabelecer comunicação com estes pacientes. Objetivando assim, um estudo amplo quanto ao conhecimento de cada condição e do manejo adequado para o atendimento a esses pacientes em específico.