ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM APLICANDO A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE) DURANTE ESTÁGIO SUPERVISIONADO INTEGRALIZADOR
Resumo
De acordo com Mendes et al (2011), nos países desenvolvidos as doenças cardiovasculares são responsáveis por quase 50% das mortes entre mulheres e homens com mais de 30 anos. Nos Estados Unidos estima-se que anualmente 4,5 milhões de pacientes têm dor torácica, cerca de 500 mil apresentam angina instável e 1,5 milhão infarto agudo do miocárdio (IAM). Laizo, Delgado e Rocha (2010) afirmam que, as cirurgias cardíacas são cirurgias de grande porte difundidas mundialmente, dentre elas destaca-se principalmente a revascularização miocárdica (RVM) e as trocas valvares. Os pacientes submetidos à cirurgia cardíaca passam por uma série de exames e testes pré-operatórios, para que não ocorram surpresas e complicações. O procedimento apresenta grande morbidade e tem suas complicações relacionadas à situação pré-operatória e à circulação extracorpórea (CEC) utilizada durante a operação, sendo necessário que os pacientes submetidos a esses procedimentos estejam bem preparados hemodinâmica e psicologicamente para o pós-operatório. Devido à instabilidade hemodinâmica que pode acontecer no pós-operatório imediato, o paciente pode precisar de drogas vasoativas (DVA) e permanecerá na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) enquanto houver necessidade. Os controles de dados vitais, como glicemia capilar e monitorização, são realizados de hora em hora, o que também pode trazer desconforto ao paciente. A morbi-mortalidade no pós-operatório de cirurgias cardíacas é de grande interesse, motivando diversos protocolos de manejo pós-operatório. Os episódios isquêmicos assintomáticos são muito frequentes e parecem implicar pior prognóstico. A toracotomia é uma intervenção que limitará os movimentos, e a posição no leito leva à dor em graus variados. O paciente submetido à cirurgia cardíaca permanecerá em ventilação mecânica (VM) no pós-operatório imediato até que recobre a total lucidez, em alguns casos por tempo ainda maior, e deverá permanecer no leito por três a seis semanas Durante o estágio supervisionado em um Centro de Terapia Intensiva Cardiológica, nós acadêmicas de enfermagem prestamos cuidados a uma cliente em pós-operatório tardio de RVM que apresentava complicações relacionadas à infecção em ferida cirúrgica (esternotomia) e necrose de mumificação em pododáctilos. Para assistir a essa cliente foi aplicado a sistematização da assistência de enfermagem (SAE), seguindo os preceitos de NANDA (2012-2014). Objetivo: Relatar a experiência de 03 alunas do curso de graduação em enfermagem ao aplicar a sistematização da assistência de enfermagem, segundo Taxonomia I de NANDA a uma cliente em pós-operatório tardio de RVM acometida por complicações cirúrgicas infecciosas e vasculares em uma Unidade de Terapia Intensiva Cardiológica de um Hospital Municipal de Duque de Caxias.Downloads
Publicado
2015-02-17
Como Citar
Pedrosa, C. da S., Silva, P. S. da, Borges, S. M., Karam, M. de A., Guilherme, F. J. de A., & Ferreira, R. K. R. (2015). ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM APLICANDO A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE) DURANTE ESTÁGIO SUPERVISIONADO INTEGRALIZADOR. Revista Rede De Cuidados Em Saúde, 9(2). Recuperado de https://publicacoes.unigranrio.edu.br/rcs/article/view/2681
Edição
Seção
Resumo Expandido