ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM APLICANDO A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE) DURANTE ESTÁGIO SUPERVISIONADO INTEGRALIZADOR

Autores

  • Cristhine da Silva Pedrosa unigranrio
  • Priscila Santos da Silva UNIGRANRIO
  • Samara Maria Borges UNIGRANRIO
  • Mônica de Almeida Karam UNIGRANRIO
  • Fábio José de Almeida Guilherme UNIGRANRIO
  • Roberta Kele Ribeiro Ferreira UNISUAM

Resumo

De acordo com Mendes et al (2011), nos países desenvolvidos as doenças cardiovasculares são responsáveis por quase 50% das mortes entre mulheres e homens com mais de 30 anos. Nos Estados Unidos estima-se que anualmente 4,5 milhões de pacientes têm dor torácica, cerca de 500 mil apresentam angina instável e 1,5 milhão infarto agudo do miocárdio (IAM). Laizo, Delgado e Rocha (2010) afirmam que, as cirurgias cardíacas são cirurgias de grande porte difundidas mundialmente, dentre elas destaca-se principalmente a revascularização miocárdica (RVM) e as trocas valvares. Os pacientes submetidos à cirurgia cardíaca passam por uma série de exames e testes pré-operatórios, para que não ocorram surpresas e complicações. O procedimento apresenta grande morbidade e tem suas complicações relacionadas à situação pré-operatória e à circulação extracorpórea (CEC) utilizada durante a operação, sendo necessário que os pacientes submetidos a esses procedimentos estejam bem preparados hemodinâmica e psicologicamente para o pós-operatório. Devido à instabilidade hemodinâmica que pode acontecer no pós-operatório imediato, o paciente pode precisar de drogas vasoativas (DVA) e permanecerá na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) enquanto houver necessidade. Os controles de dados vitais, como glicemia capilar e monitorização, são realizados de hora em hora, o que também pode trazer desconforto ao paciente. A morbi-mortalidade no pós-operatório de cirurgias cardíacas é de grande interesse, motivando diversos protocolos de manejo pós-operatório. Os episódios isquêmicos assintomáticos são muito frequentes e parecem implicar pior prognóstico. A toracotomia é uma intervenção que limitará os movimentos, e a posição no leito leva à dor em graus variados. O paciente submetido à cirurgia cardíaca permanecerá em ventilação mecânica (VM) no pós-operatório imediato até que recobre a total lucidez, em alguns casos por tempo ainda maior, e deverá permanecer no leito por três a seis semanas  Durante o estágio supervisionado em um Centro de Terapia Intensiva Cardiológica, nós acadêmicas de enfermagem prestamos cuidados a uma cliente em pós-operatório tardio de RVM que apresentava complicações relacionadas à infecção em ferida cirúrgica (esternotomia) e necrose de mumificação em pododáctilos. Para assistir a essa cliente foi aplicado a sistematização da assistência de enfermagem (SAE), seguindo os preceitos de NANDA (2012-2014).  Objetivo: Relatar a experiência de 03 alunas do curso de graduação em enfermagem ao aplicar a sistematização da assistência de enfermagem, segundo Taxonomia I de NANDA a uma cliente em pós-operatório tardio de RVM acometida por complicações cirúrgicas infecciosas e vasculares em uma Unidade de Terapia Intensiva Cardiológica de um Hospital Municipal de Duque de Caxias. 

Biografia do Autor

Cristhine da Silva Pedrosa, unigranrio

Acadêmica do 9º período do curso de Graduação em Enfermagem pela Universidade do Grande Rio Prof. José de Souza Herdy – UNIGRANRIO.

Priscila Santos da Silva, UNIGRANRIO

Acadêmica do 9º período do curso de Enfermagem da Universidade do Grande Rio Prof. José de Souza Herdy – UNIGRANRIO. Sênior do Núcleo de Educação em Urgência - NEUR do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU, do município de Duque de Caxias. 

Samara Maria Borges, UNIGRANRIO

3Acadêmica do 9º período do curso de Graduação em Enfermagem pela Universidade do Grande Rio Prof. José de Souza Herdy – UNIGRANRIO. 

Mônica de Almeida Karam, UNIGRANRIO

Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro UNI-RIO. Assistente de Coordenação e Professora Adjunto I da UNIGRANRIO. Membro do Núcleo Docente Estruturante - NDE da UNIGRANRIO. Membro do Núcleo de Pesquisa Educação e Saúde em Enfermagem - NUPESEnf, da Universidade Federal do Rio de Janeiro/Escola de Enfermagem Anna Nery - UFRJ/EEAN. 

Fábio José de Almeida Guilherme, UNIGRANRIO

5Enfermeiro. Mestre em Enfermagem pela UFRJ/EEAN. Instrutor do Advanced Trauma Care for Nurse – ATCN, capítulo Brasil. Coordenador e Professor do Curso de Pós Graduação lato sensu de Enfermagem em Urgência e Emergência pela UNIGRANRIO.  Professor Assistente I da ECS da UNIGRANRIO. Membro do Comitê de Enfermagem da Sociedade Panamericana de Trauma – SPT. Membro do Grupo de Pesquisa “O mundo do trabalho, comunicação e educação em Enfermagem”. Membro do NUPESENF, da UFRJ/EEAN.

Roberta Kele Ribeiro Ferreira, UNISUAM

Enfermeira. Especialista em Terapia Intensiva pelo Centro Universitário Augusto Motta – UNISUAM. Professora do Curso de Graduação em Enfermagem pela UNISUAM. Membro do Grupo de Pesquisa “O mundo do trabalho, comunicação e educação em Enfermagem”. Membro do NUPESENF, da UFRJ/EEAN. 

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Publicado

2015-02-17

Como Citar

Pedrosa, C. da S., Silva, P. S. da, Borges, S. M., Karam, M. de A., Guilherme, F. J. de A., & Ferreira, R. K. R. (2015). ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM APLICANDO A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE) DURANTE ESTÁGIO SUPERVISIONADO INTEGRALIZADOR. Revista Rede De Cuidados Em Saúde, 9(2). Recuperado de https://publicacoes.unigranrio.edu.br/rcs/article/view/2681

Edição

Seção

Resumo Expandido