Crimes Contra a Liberdade Sexual: A Representação para Fins Penais e a Dignidade da Pessoa Humana

Autores

  • João Carlos Castellar

Resumo

Este estudo critica a Ação Direta de Inconstitucionalidade endereçada pelo Ministério Público ao Supremo Tribunal Federal, com vistas a que se declare inconstitucional a regra constante do artigo 225 do Código Penal, modificada pela Lei nº. 12.015, de 07 de agosto de 2009, que dispensa a representação para casos de estupro violento ou seguido de morte. Argumenta-se que as razões de política criminal que moveram o legislador são consentâneas com um Estado que não paternaliza os cidadãos, deixando-os livres para escolher se deseja ou não submeter-se aos constrangimentos do processo penal em hipóteses que o bem atingido é de natureza personalíssima, como é o caso da dignidade sexual. A mensagem do legislador filia-se ao entendimento de que a persecução de crimes dessa natureza somente poderá ser iniciada se o ofendido, ou seu representante legal em caso de morte, formalmente expressar este intento, o fazendo através do instituto da representação.

Biografia do Autor

João Carlos Castellar

Doutorando em Direito Constitucional e Teoria do Estado (PUC/RJ). Mestre em Ciências Penais pela UCAM. Professor de Direito Penal no Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO). Contato: [email protected]

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Como Citar

Castellar, J. C. (2011). Crimes Contra a Liberdade Sexual: A Representação para Fins Penais e a Dignidade da Pessoa Humana. Revista De Direito Da Unigranrio, 4(2), 20. Recuperado de https://publicacoes.unigranrio.edu.br/rdugr/article/view/1607

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Artigos Externos