O Miniconto de Cortazar: Subvertendo a Mímese para Criar Simulacro

Autores/as

  • Tatiana da Silva Capaverde

Resumen

O trabalho se propõe a mostrar que o miniconto “Continuidad de los parques” (1956), de Julio Cortázar, pertencente à literatura fantástica, apresenta um novo conceito de representação que se afasta da mímese clássica, aproximando-se do simulacro midiático. O campo teórico visitado é o conceito de representação e seu percurso desde as escrituras aristotélicas, passando pelo verosimilhanca, até o conceito de simulacro. Os aspectos de análise que exemplificam a tese defendida são o tempo e o tema da obra. Considerando o contexto de inserção da obra, o tempo circular evidenciado e a temática da metaficcionalidade abordada, pode-se dizer que o miniconto de Julio Cortázar é uma obra que tem como base um novo conceito de representação que não pretende representar uma realidade dada, mas (re)criá-la, dialogando esteticamente com os meios midiáticos, hidridismo esse característico nas obras modernas.

Palavras Chaves: Miniconto; Metaficcionalidade; Circularidade.

Cómo citar

Capaverde, T. da S. (2007). O Miniconto de Cortazar: Subvertendo a Mímese para Criar Simulacro. Revista Eletrônica Do Instituto De Humanidades, 6(22). Recuperado a partir de https://publicacoes.unigranrio.edu.br/reihm/article/view/352