ESCRITURAS DRAMATÚRGICAS DE AUTORIA FEMININA PARANAENSE: JULIANA PARTYKA E PATRÍCIA KAMIS
Palavras-chave:
Dramaturgia, autoria feminina, autorias paranaenses, temáticas da (re) existência, contemporaneidade.Resumo
Neste artigo refletimos sobre escrituras dramatúrgicas de autoria feminina paranaense, a partir das obras Desterra (2016), Krio (2018) e O Velho (2017), de Juliana Partyka; Atman (2011), Fractal (2010), e Tempestade de Areia (2010), de Patrícia Kamis. As análises dos textos dramatúrgicos respaldam-se em conceitos e apontamentos sobre a dramaturgia contemporânea, principalmente, nas obras Ler o teatro contemporâneo, de Jean-Pierre Rynagert (1998), Para ler o teatro, de Anne Ubersfeld (2005) e Teatro pós-dramático, de Hans-Thies Lehmann (2007), bem como a obra Um teatro da Mulher, de Elza Cunha de Vincenzo (1992), que traça um panorama da escrita dramatúrgica da mulher brasileira nos anos 1960. Consideramos que tal aporte teórico crítico contribui para dar visibilidade às dramaturgias aqui elencadas, colocando-as ao lado de outras vozes femininas que se dedicaram ao ofício da escritura dramatúrgica como lugar de re(existência).