INTERFACES ENTRE SAÚDE E RELIGIÃO NO PROCESSO DE CURA: PERSPECTIVAS ANTROPOLÓGICAS EM DEBATE

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Resumo

RESUMO: O objetivo deste artigo é discutir como as práticas terapêuticas populares intermediadas pela religião constituem-se em dispositivo para a construção dos sentidos sobre a doença e o vazio desencadeado pelo modelo biomédico, constituindo-se como estratégia que legitima e ameniza a incerteza diante das questões de caráter moral, pessoal, social e físico. Nesse sentido, a percepção da causa e da profilaxia para todos os males, sendo determinada por fatores culturais, é ancorada em redes de símbolos que articulam conceitos biomédicos e culturais e implicam em formas características de pensar e de agir frente a um problema de saúde. A pesquisa, de cunho bibliográfico, tem como base a abordagem da  noção espírita de doença, ancorada na premissa do livre-arbítrio, que implica na percepção do corpo e na perspectiva moralizante que responsabiliza o indivíduo por todas as suas aflições e pressupõe a revisão comportamental como possibilidade de ressignificação dos infortúnios da vida e de agenciamento da cura.

Biografia do Autor

Valquiria Da Silva Barros, Universidade do Grande Rio-Unigranrio

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Humanidades, Culturas e Artes-PPGHCA-Unigranrio. Pesquisadora do Laboratório de Ética em Pesquisa, Comunicação Científica e Sociedade-LECCS-Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis-IBqM/CCS/UFRJ. Mestrado em Educação, Gestão e Difusão em Biociências-MPEGeD/IBqM/CCS-UFRJ. Mestrado em Humanidades, Culturas e Artes-PPGHCA-Unigranrio. Pós-graduação em Economia-IE-UFRJ. Graduação em Comunicação Social-ECO-UFRJ. http://lattes.cnpq.br/5041687769952065.

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Publicado

2020-12-17

Como Citar

Barros, V. D. S. (2020). INTERFACES ENTRE SAÚDE E RELIGIÃO NO PROCESSO DE CURA: PERSPECTIVAS ANTROPOLÓGICAS EM DEBATE. Revista Magistro, 2(22). Recuperado de https://publicacoes.unigranrio.edu.br/magistro/article/view/6641

Edição

Seção

Artigos