Ensinar e aprender: instigações remotas
Palabras clave:
pandemia, tecnologia, emoções, Prática ExploratóriaResumen
Os desafios de ensinar e aprender de forma remota durante a pandemia do Covid 19 trouxeram muitas inquietações levando pouco em consideração as questões de acesso à tecnologia e o baixo letramento digital do professor e do aprendiz. Neste estudo, apresentamos a experiência de três professoras de duas universidades do Estado do Rio de Janeiro que buscaram, por meio do trabalho pelo desenvolvimento mútuo sob a luz dos princípios da Prática Exploratória (ALLWRIGHT, 1991; 2003; 2005; ALWRIGHT; HANKS, 2009; MILLER, 2001; 2007; 2010; COLOMBO GOMES; MILLER, no prelo) fomentar a resiliência em sua práxis no Ensino Remoto Emergencial (ERE) no ensino de línguas. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa e cunho etnográfico (SEVERINO, 2015; DENZIN; LINCOLN, 2006), cujo aporte teórico concentra-se nos estudos do propiciamentos (GIBSON, 1986; PAIVA, 2010) e emoções (MATURANA, 1998; ARAGÃO, 2007; SO, 2005). Participaram desta investigação três professoras formadoras, dois professores egressos da Faculdade de Formação de Professores da UERJ e dois licenciandos do curso de Letras da PUC-Rio. Os resultados revelam que o ambiente de aprendizado é envolvido por construções afetivas e não por construções de alvenarias, além de evidenciar trocas e desenvolvimentos afetivos no ambiente exclusivamente on line.