RODAS DE CONVERSAS E OFICINAS PEDAGÓGICAS: UMA POSSÍVEL ESTRATÉGIA PARA SENSIBILIZAR E REFLETIR SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Autores

Palavras-chave:

Prática de educação ambiental. Aprendizagem significativa. Meio ambiente. Educação.

Resumo

A busca por melhorias na qualidade do ensino de Ciências nas escolas exige de todos os professores a continuidade da sua formação e, ainda, práticas pedagógicas que propiciem a sua participação nas atividades em sala de aula. O estudo ora apresentado resulta de oficinas realizadas por acadêmicos do curso de Ciências Biológicas – Licenciatura, componente curricular Estágio Supervisionado II: Educação não Formal, disciplina de Linguagens, e segue a orientação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) de um trabalho transversal. O objetivo é a sensibilização sobre o correto descarte de resíduos e a reflexão acerca do consumo excessivo de materiais com vistas à preservação do meio ambiente e à formação cidadã e ambiental dos estudantes. Para o desenvolvimento das atividades foram realizadas oficinas de investigação sobre a correta destinação de resíduos e, ainda, sobre o período/tempo necessário para a degradação dos respectivos materiais observados. Na análise dos dados foram realizadas rodas de conversas e debates a respeito da correta produção e descarte do lixo, com base no aporte teórico da área de Ciências e Análise de Conteúdo. Os resultados apontam que a metodologia aplicada motivou todos os estudantes a participarem com criticidade das rodas de conversa, fortalecendo o diálogo e a reflexão acerca da valorização do (re)pensar e do (re)significar conceitos sobre a Educação Ambiental, proporcionando, assim, maior consciência e responsabilidade de cada um na sociedade.

Biografia do Autor

Cleusa Inês Ziesmann, Universidade Federal da Fronteira Sul Cerro Largo/RS

Doutora em Educação (PUCRS). Mestre em Educação nas Ciências (Unijui). Especialista em Interpretação, Tradução e Docência de Língua Brasileira de Sinais (Uníntese). Especialista em Psicopedagogia Institucional pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas (FACISA). Especialista em Educação Especial Inclusiva (UNIASSELVI). Graduada em Pedagogia / Orientação e Supervisão Escolar pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí). É professora na Universidade Federal da Fronteira Sul /campus Cerro Largo/RS. Líder do grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Especial/Inclusiva - GEPEI e membro do grupo de Estudos e Pesquisas GEPETEC da UFFS de Cerro Largo/RS. Atua na área de Educação, com ênfase em Educação Especial/Inclusiva, Língua Brasileira de Sinais, Atendimento Educacional Especializado e Formação de Professores (inicial e continuada).

Cleiton Edmundo Baumgratz, Universidade Federal da Fronteira Sul Cerro Largo/RS

Licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS/ Cerro Largo), aluno de mestrado no Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências da Universidade de Brasília (PPGEDuC/UnB), Professor de Biologia na Fundação Educacional Machado de Assis (FEMA), professor de Microbiologia e Parasitologia no curso Técnico em Enfermagem e no curso Técnico em Farmácia (FEMA), participante do grupo de estudos em História do Currículo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), participante dos Ciclos Formativos em Ensino de Ciências e Matemática, do projeto de extensão Grupo de Estudos e Pesquisa em Ensino de Ciências e Matemática (GEPECIEM), foi bolsista do Programa de Educação Tutorial (PETCiências-SESu/MEC/FNDE). Experiências formativas de pesquisas em Ensino de Ciências, Inclusão, Teorias Curriculares, Livros Didáticos, Promoção da Saúde e Estudos Morfofisiológicos Humano

Tailine Penedo Batista, Universidade Federal da Fronteira Sul Cerro Largo/RS

Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Cerro Largo. Participante do projeto de extensão Ciclos Formativos em Ensino de Ciências e Matemática e do Grupo de Estudos e Pesquisa em Ensino de Ciências e Matemática (GEPECIEM)- UFFS, Cerro Largo/RS. Atuou como bolsista de Iniciação Tecnológica e de Inovação (FAPERGS). Foi voluntária no projeto guarda-chuva: Epistemologia e formação de professores. Foi bolsista dos programas: Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID período 2017) e Residência Pedagógica (período 2018-2019). Durante a graduação trabalhou com pesquisa na área de formação inicial e continuada de professores e tecnologias educacionais. Atualmente graduanda do curso de Pedagogia pela UNINTER.

Eloisa da Silva Pauletti, Universidade Federal da Fronteira Sul Cerro Largo/RS

Graduada do curso de em Ciências Biológicas - Licenciatura pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS
Cerro Largo, RS) ano de 2020. Foi bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
(PIBID/CAPES - 2014/2015) e do Subprojeto Residência Pedagógica Multidisciplinar - Biologia, Física e Química
(RP/CAPES - 2018/2020). Participante dos Ciclos Formativos do projeto de extensão Grupo de Pesquisa em
Ensino de Ciências e Matemática (GEPECIEM) - UFFS Cerro Largo, RS. Atualmente é Mestranda do Programa de
Pós-Graduação em Ensino de Ciências - PPGEC/UFFS (2021-2022) E Bolsista CAPES/DS. Tem pesquisado sobre
Ensino de Ciências, com ênfase na formação de professores, cinema e saúde em sala de aula.

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Publicado

2022-03-27

Como Citar

Ziesmann, C. I., Baumgratz, C. E., Batista, T. P., & Pauletti, E. da S. (2022). RODAS DE CONVERSAS E OFICINAS PEDAGÓGICAS: UMA POSSÍVEL ESTRATÉGIA PARA SENSIBILIZAR E REFLETIR SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Revista De Educação, Ciências E Matemática, 12(1). Recuperado de https://publicacoes.unigranrio.edu.br/recm/article/view/6076