NA SALA DE AULA: O ENSINO DE FRAÇÕES A ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL
Palavras-chave:
Educação Básica, Histórico-cultural, Inclusão, Adição de frações, Deficiência visual.Resumo
Com a inclusão escolar dos alunos com deficiências foram necessárias modificações no modo de ensinar e de adaptar os materiais utilizados em sala de aula. Desta forma, o presente artigo relata o trabalho realizado em um projeto de extensão universitária com uma turma do 8º ano do Ensino Fundamental na aprendizagem de soma de frações com denominadores distintos. Com a participação de adolescentes com deficiência visual foi preciso a utilização de instrumentos que permitissem o manuseio do todo e das partes para o estudo dessas frações. Utilizaram-se círculos fracionais, como recursos didáticos que contribuíram no processo de compreensão e resolução de alguns exercícios envolvendo a adição de frações. De acordo com a perspectiva Histórico-cultural o ensino precisa acontecer mediante as relações sociais e atender as especificidades da pessoa com deficiência, por isso, recursos diferenciados e caminhos alternativos são indispensáveis nesse processo. Conclui-se com esta pesquisa-ação que a fração é um conteúdo que os alunos apresentam dificuldades de compreensão necessitando, por vezes, da utilização de materiais concretos. O trabalho com os círculos fracionais possibilitou a manipulação das peças, a realização das somas e a socialização dos resultados encontrados em grupo, ou seja, a participação plena de alunos com ou sem deficiência visual. Desta forma, este recurso didático pode trazer contribuições significativas no trabalho dos professores da Educação Básica de modo que o ensino das frações ocorra com a inclusão dos envolvidos. Ressalta-se assim, a relevância na busca por estratégias e materiais distintos para que a aprendizagem seja uma realidade para todos os alunos.
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