O USO DO JOGO “GENE A GENE” COMO MODELO DIDÁTICO NO ENSINO DE GENÉTICA

Autores

Palavras-chave:

Padrões de herança, Doenças genéticas, Jogo pedagógico

Resumo

“Gene a gene” é um jogo pedagógico baseado no jogo “Cara a cara” que foi adaptado para auxiliar, de forma dinâmica, na aprendizagem de conteúdos de genética do Ensino Médio. Ao participar desta atividade lúdica espera-se que os alunos revisem os conceitos teóricos envolvidos na transmissão de características genéticas comuns, doenças genéticas e seus respectivos padrões de herança. O objetivo desse jogo é tornar os alunos agentes ativos do processo ensino-aprendizagem, através da troca contínua de informações contidas nas cartas, assim como perguntas e respostas dos jogadores, dessa forma, estabelecendo uma interação entre os adversários. Além disso, a aplicação deste material didático visa estimular o raciocínio lógico envolvendo conceitos como genes, alelos, cromossomos, fenótipo, genótipo, dominante, recessivo, homozigose, heterozigose e padrões de herança. Portanto, a aplicação deste material didático permite que o professor traga estes princípios básicos da Genética de forma contextualizada a realidade dos alunos em uma atividade dinâmica e descontraída.

Biografia do Autor

Victoria Simões Bernardo, Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista (IBILCE/ UNESP)

Graduada em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, campus de São José do Rio Preto (UNESP/IBILCE), nas modalidades Bacharelado (2019) e Licenciatura (2021). Possui o título de mestre (2021) pelo Programa de Pós-Graduação em Biociências do mesmo instituto. Atualmente é aluna de doutorado pelo mesmo Programa e Instituto e atua no Laboratório de Biologia Redox e Toxicologia Genética (LaReTox) coordenado pelo Prof. Dr. Danilo Grunig Humberto da Silva e no Laboratório de Hemoglobinas e Genética das Doenças Hematológicas coordenado pela Profª. Drª. Claudia Regina Bonini-Domingos. Tem experiência nas áreas de Genética Humana e Médica, Bioquímica e Biologia Molecular, atuando principalmente nos seguintes temas: diagnóstico laboratorial e orientação genética de pessoas com alterações hemoglobínicas hereditárias; marcadores moleculares e bioquímicos envolvidos nos processos fisiopatológicos de pessoas com doenças falciforme; mecanismos celulares e moleculares de adaptação redox e uso de antioxidantes como alternativas terapêuticas.

Flaviene Felix Torres, Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista (IBILCE/ UNESP)

Graduada em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, campus de São José do Rio Preto (UNESP/IBILCE), nas modalidades Bacharelado e Licenciatura. Possui o título de mestre (2021) pelo Programa de Pós-Graduação em Biociências do mesmo instituto. Atualmente é aluna de doutorado pelo mesmo Programa e Instituto e atua no Laboratório de Biologia Redox e Toxicologia Genética (LaReTox) coordenado pelo Prof Dr Danilo Grunig Humberto da Silva e no Laboratório de Hemoglobinas e Genética das Doenças Hematológicas coordenado pela Profª Drª Claudia Regina Bonini-Domingos. Tem experiência nas áreas de Genética Humana e Médica, Bioquímica e Biologia Molecular, atuando principalmente nos seguintes temas: diagnóstico laboratorial e orientação genética de pessoas com alterações hemoglobínicas hereditárias; marcadores moleculares envolvidos nos processos fisiopatológicos de pessoas com beta-talassemia; mecanismos celulares e moleculares de adaptação redox e uso de antioxidantes como alternativas terapêuticas.

Ana Elizabete Silva, Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista (IBILCE/ UNESP)

Graduada em Ciências Biológicas (1981) pelo Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas - Universidade Estadual Paulista (IBILCE/UNESP), mestrado em Genética (1985) - IBILCE/UNESP, doutorado em Genética (1991) - IBILCE/UNESP e Livre Docência (2004) pela mesma universidade. Atualmente é professora associada aposentada do Departamento de / IBILCE/UNESP, atuando no ensino e pesquisa nos níveis de graduação e pós-graduação, Revisora de vários periódicos nacionais e internacionais e de agências de fomento. Foi coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa, Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Genética, Coordenadora da Comissão de Estágio Curricular- Bacharelado em Ciências Biológicas. Tem experiência na área de Genética, Genética Humana e Médica, Inflamação e Câncer, atuando principalmente nos seguintes temas: marcadores moleculares em lesões benignas e cânceres do trato digestório (gástrico e colorretal) e linhagens celulares, avaliando a ocorrência de polimorfismos genéticos, expressões gênicas e protéica, alterações epigenéticas (metilação do DNA e expressão de miRNAs) e alterações da cinética celular (proliferação, ciclo celular e apoptose). Também desenvolve pesquisas para o diagnóstico molecular das bactérias Helicobacter pylori e Fusobacteria nucleatum e associação com risco de câncer gástrico e colorretal. É líder do Grupo de Pesquisa "Biomarcadores de Doenças Humanas" e foi Bolsista Produtividade do CNPq, 2006-2020.

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Publicado

2023-05-20

Como Citar

Bernardo, V. S., Torres, F. F., & Silva, A. E. (2023). O USO DO JOGO “GENE A GENE” COMO MODELO DIDÁTICO NO ENSINO DE GENÉTICA. Revista De Educação, Ciências E Matemática, 13(1). Recuperado de https://publicacoes.unigranrio.edu.br/recm/article/view/7215